Bangkok & Ayutthaya, a última paragem



Tardei em publicar o último capítulo sobre a Tailândia. Faz praticamente uma semana que estou de volta a Portugal e o tempo simplesmente passou. Família, amigos, praia, ondas, noites divertidas, reencontros e despedidas. Hoje foi o dia para parar e passar a limpo os esboços sobre a capital da Tailândia e os seus arredores. 

Como todas as capitais do sudoeste asiático, Bangkok é a cidade mais populosa da Tailândia e o principal hub para os turistas que pretendem conhecer o país, o que pode ser entendido como a cidade que tem os melhores esquemas para ajudar ou enganar os turistas. Caos, trânsito, comércio informal, luzes e o barulho consequente caracterizam esta cidade. Quem conhece o sudoeste asiático já está habituado às suas grandes metrópoles e a todos estes fenómenos. Esta capital é capaz de ser a mais conhecida por nós Ocidentais por diversas razões. Serve de base a inúmeros filmes. Os seus famosos canais são conhecidos internacionalmente e há até quem diga que é a Veneza do Oriente. Ou mesmo pelo à vontade que lida com a indústria do sexo e que serve de base a muitos documentários. Poderia continuar a escrever o que me levou até Bangkok e que penso estar na base de muitos daqueles que decidem aventurar-se nesta cidade, mas prefiro escrever sobre aquilo que visitei e que, definitivamente, contribuiu para formar a minha opinião sobre a cidade.
No total foram três dias de ambiente cosmopolita envolvidos em travessias de comboio, tuk tuk (bem negociados), barcos, taxis e autocarros, onde todos os serviços, especialmente se pedirmos taxímetro demoram mais 30 minutos do que o suposto. Nesta grande metrópole o que mais incomoda são os esquemas engendrados para conseguir tirar mais uns bahts aos turistas, que sendo ocidentais é sinal obrigatório de dinheiro. 
A área Ko Ratanokosin é a zona real. Composta por diversos templos budistas conectados à família real, assim como pelo Palácio Real e os seus jardins. A imponência da arquitectura tailandesa com base no ouro e na religião budista, é aqui exposta, com todo o esplendor, mostrando a importância da realeza neste país. Dirijo-me para sul e aproveito para ver o maior buda reclinado em ouro, no templo de Wat Pho. Este templo detém um enorme complexo onde está instalada a mais famosa escola de massagens tailandesas em bangkok, a  Wat Pho Massage School. Aqui pode-se receber a original massagem tailandesa com bastante profissionalismo. Apesar de relativamente mais caro, é um investimento que faz sentido. Principalmente depois de uma noite dormida no comboio!! Ao entardecer é obrigatório o passeio de barco pelos longos canais de bangkok e parar para uma fresca cerveja nos famosos telhados dos hotéis, que estão transformados em bares. Resolvi ir até ao Banyoke Hotel, o mais alto edifício em Bangkok. Aqui é como subir a uma outra realidade onde nos podemos alhear do constante ruído e observar toda o área moderna e centro financeiro sobre um outro ponto de vista. Para jantar terminei sempre perto do hostel onde estava alojada, uma vez que estava num dos maiores centros de actividade nocturna, a famosa Kho San road, conhecida como o ghetto dos backpackers. Preenchida por uma atmosfera hippie e super descontraída. Não consegui ser corajosa o suficiente para me aventurar na red zone, ou mesmo, ir até aos famosos shows de “ping pong”, mas de facto é uma experiência que, não duvido, caracterize a cultura tailandesa. Bangkok continua a não ser o sítio  ideal para os “shopaholics” terem uma pausa. As ruas estão repletas dos iguais bens que se vê por todo o país, a preços bastante competitivos, o que volta a estimular a compra. É inevitável, não há quem resista aos lindos tecidos, à bijuteria e aos artigos de decoração. E depois de ter estado vinte dias na Tailândia, definitivamente, Bangkok é um bom sítio para dar uso aos últimos bahts!!! 





No último dia tive de optar entre o famoso mercado flutuante e a  histórica cidade de Ayutthaya, Património Mundial da UNESCO. Dois ícones que considero obrigatórios para quem visita Bangkok. Admito que foi uma escolha difícil, mas optei pela antiga cidade de Ayutthaya, que fica a aproximadamente duas horas de autocarro. Sem dúvida, a escolha ideal para fugir ao caos e confusão do centro da cidade. Ayuthaya é uma cidade que se envolve nas ruínas de edifícios que remontam o ano 1350 e que foram destruidos pelos birmaneses no século XVIII. Ruínas de torres relicários e mosteiros. Os parques e mosteiros são diversos e estão espalhados pela cidade, pelo que a melhor maneira de percorrer estes preciosos vestígios dos nossos antepassados é alugar um tuk tuk para o dia inteiro ou uma bicicleta em qualquer guest house. Optei pelo tuk tuk, pelo tempo reduzido que tinha, embora a bicicleta me tenha parecido uma excelente opção. 




E este é o último capítulo da minha aventura pela Tailândia. Espero que tenham gostado. Se quiserem saber mais pormenores, não hesitem em perguntar ;). Há muito mais detalhes!! 
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