Chiang Mai & Chiang Rai, Northern Thailand



Chiang Mai fica situado no norte da Tailândia entre montanhas acentuadas e é está repleta de paisagens naturais e atractivos culturais. O acesso, sem ser por avião, faz-se principalmente através de Bangkok via autocarro ou comboio e todo o trajecto demora cerca de 12horas. Vinda de Ko Phi Phi, que fica no extremo sudoeste da Tailândia, resolvi apanhar o comboio até Bangkok durante a noite, assim por cerca de 700Baht (cerca de  18€) pude fazer a viagem em segunda classe, confortavelmente a dormir. Para não perder mais um dia de viagem, acabei por ficar esse mesmo dia em Bangkok e aproveitar para explorar uma das capitais “mecca” do sudoeste asiático. No entanto, voltarei a falar sobre Bangkok num outro texto apenas dedicado à cidade e seus arredores. Depois de outra noite passada no comboio chego a Chiang Mai, a cidade que outrora foi amuralhada. Definitivamente chego ao sítio que tanto idealizava na Tailândia, cheio de pessoas amigáveis e prontas a ajudar. O retiro ideal para relaxar, recuperar energias e fugir dos roteiros programados às famosas praias do sul em aventuras radicais na selva. 








Depois de horas e horas de viagem, assim que cheguei foi tempo de recarregar baterias e aproveitar as maravilhosas massagens tailandesas (Thai Massage), que aqui facilmente se encontra uma hora por apenas 150 Baht (cerca de 4€). A este preço, admito que me tornei uma verdadeira fã, de facto há que aproveitar, em Portugal por uma hora pagava no mínimo 50€ e não usufruía da verdadeira técnica. Energia ao máximo, foi tempo de embarcar na aventura mais autêntica e radical que tive oportunidade de fazer  na Tailândia. Trekking em plena selva durante 3 horas com o intuito de chegar à aldeia onde pernoitei com a tribo local, Haogookkup Lahuvillage, conhecida entre os viajantes por uma comunidade Hill Tribe Village. Uma aldeia completamente isolada formada por pequenas casas feitas de bambu,  no cimo da montanha, onde a paisagem fez com que me esquecesse das 3 horas passadas na selva a transpirar e debaixo de uma enorme tempestade. A isto chamo uma experiência autêntica. Conviver com a comunidade local a jantar à luz das velas, uma vez que não havia electricidade, tornou toda a atmosfera muito mais natural e acolhedora. Deixou-me encantada. Claro que no dia seguinte foi dia para descer ao mundo real. Cascatas, rafting, passeios de elefante e  poder estar ao lado de tigres, fizeram com que a minha experiência na Tailândia começasse a ser inolvidável. 


De volta à cidade tive de investigar os principais templos e mercados. Aprofundar conhecimentos sobre o Budhismo e a cultura tailandesa com simpáticos monges que estiveram disponíveis a trocar conhecimentos connosco ocidentais. Chiang Mai é também famosa pelos seus populares mercados de artesanato e produtos locais. Todos os dias, o Night Bazaar e em pleno sábado e domingo o Street Walking Night Bazar em diferentes pontos da cidade. Para ser sincera, uma verdadeira perdição. Para mim, quer seja em termos de bens materiais, como em termos de comida. Onde tudo, mas tudo tem que ser negociado. Perco-me nos sumos naturais a apenas 20Baht (cerca de 0.50€), na comida tradicional tailandesa como por exemplo a famosa Pad Thai ou mesmo nas deliciosas panquecas com banana e nutela. Por isso, curiosa como sou, resolvi fazer um curso de cozinha com base na gastronomia tailandesa. Curry, alho, gengibre e muito chili são as bases. Parece-me que vou chegar a casa cheia de novas receitas e ideias para pôr em prática. 

Estando no Norte há que escapar até Chiang Rai e poder contemplar o mais recente exemplo de arquitectura e arte moderna tailandesa "The White Temple" e a fronteira da Tailândia com o Laos e o Myanmar, o tão famoso Golden Triangle, que há cerca de trinta anos continha as maiores plantações de ópio do sudoeste Asiático.





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