A minha porta de entrada na Tailândia foi Phuket, com o propósito de embarcar até à ilha de Ko Pha-ngnan. Esta pequena ilha fica situada no golfo da Tailândia e faz parte de um pequeno arquipélago composto por Ko Samui Ko Tao e Ang Thong Marine National Park. Posso dizer que fiz parte da romaria dos backpackers em busca da Full Moon Party que se localiza nas areias de Had Rin. Assim, juntamente com uma enorme comunidade de gente jovem e ansiosa por se perder nas loucas festas da Tailândia e depois de apanhar conjunto infindável de transportes cheguei à famosa ilha.  Com uma atmosfera descontraída e flourescente (devido ao culto da full moon party) e sempre com espírito de festa Ko Phan-gnan não desilude os jovens. Inevitavelmente é frequentada praticamente por backpackers do mundo inteiro, embora se possam encontrar refúgios de luxo e acessíveis apenas de barco. Aqui começaram as primeiras aventuras e o primeiro contacto com a cultura tailandesa, que admito, estava muito curiosa. 

O melhor trajecto para fugir da confusão que se junta em Had Rin é alugar uma scooter e partir à descoberta das maravilhosas e calmas praias que a ilha tem, mas atenção às estradas que não têm alcatrão, meio caminho para uma queda de moto e não são assim tão poucas. Há praias acessíveis e lindas como a praia de Had Salad e Ao Thong Pan Nai e Ao Thong Pan Noi. Refúgios secretos explorados por pequenos resorts e lodges, onde se pode relaxar nas brancas areias tailandesas. Durante o caminho que ia percorrendo encontrei comunidades que organizam passeios de elefante. Pela primeira vez, tive oportunidade de tocar num elefante. Uma sensação incrível.

Ao explorar o lado noroeste da ilha descobri uma praia chamada Secret Beach, pelo nome tive curiosidade em visitar. Aproveitei para beber uma água de coco, quando descubro que o café está a ser explorado por uma família portuguesa. Encantada, fiquei horas a falar sobre a cultura tailandesa e sobre a experiência de nos mudarmos para outro país, principalmente para um país do sudoeste asiático. 

Já que estava na ilha da festa, foi altura de ir à tão famosa Full Moon Party, na praia de Had Rin. Apesar de não estar muito curiosa, depressa percebi o que a torna tão especial. Uma praia repleta de luzes, música e jogos de fogo, onde todos se vestem com  roupas florescentes, pintam o corpo  e têm um balde na mão. Sim, não há copos, as bebidas são vendidas em baldes. Uma experiência que certamente não irei ter tão cedo e que toda a gente deve ter uma vez na vida! 

Estando a ilha vista foi tempo para partir e descobrir outras ilhas ao redor, como o caso do Ang Tong Marine National Park. Um dia entre escarpas verdes e pequenas ilhas onde pude andar de kayak e fazer snorkeling. Por ver, ficou Ko Samui e Ko Tao. Facilmente se encontra agências que organizam todo o tipo de tours. Há sempre que percorrer mais que uma e encontrar a mais barata. Visto que as comissões são variadas, diferentes agências, apresentam diferentes preços para exactamente o mesmo produto.